sábado, 26 de maio de 2012

Aprenda como dividir o seu dia em blocos de tempo

 O sono tem várias fases. Primeiro você vai para a cama, começa a tentar adormecer e mais tarde se tudo correr bem entra num sono profundo. Agora imagine que tem o seu celular ligado. Todas as vezes que está prestes a entrar num sono profundo é acordado com uma chamada. Isso acontece seis vezes durante uma noite. Teria que atender, acordar, e depois voltar a repetir aquele ritual todo novamente. Resultado? A qualidade do seu sono não foi a melhor, o que faz com que acorde no outro dia cansado e com sensação que não dormiu bem.
O mesmo acontece no seu trabalho. Se está constantemente a ser interrompido por factores externos à sua produção, terá que iniciar novamente a sua concentração para o trabalho, voltando ao início de todo aquele ritual. E assim chegará ao final do dia mais cansado, pois utilizou mais o seu cérebro, sem no entanto conseguir uma produção razoável. Veja quais os principais inimigos da sua concentração nos dias de hoje:
  • O email. É a maior fonte de distracção para quem trabalha através da internet
  • O celular. Outra forma de perder a sua produtividade muito facilmente se atender chamadas a toda a hora
  • Sites de redes sociais. “Ah vou dar apenas uma olhada neste comentário”. Esqueça, acabou de interromper a sua produtividade
  • Correio. Para quem trabalha com encomendas, são uma grande perca de tempo
  • Reuniões. São muitas vezes desnecessárias e sem grandes interesse

MAS COMO POSSO EVITAR ESTAS DISTRAÇÕES?

Tenho uma boa notícia para você. Existem técnicas que o podem ajudar facilmente a contornar estas interrupções que podem estar a dar cabo da sua produtividade no trabalho. Se tiver o seu negócio próprio, significa que é dono e senhor do seu tempo e que está nas suas mãos conseguir alterar esta realidade. Não se desculpe com exigências dos seus clientes. De nada adiante estar a satisfazer meia dúzia se no final de contas está a perder o essencial do seu negócio: a sua produção!
Nas linhas seguintes, vou lhe dar algumas dicas de como conseguir evitá-los. Sei que algumas podem parecer-lhe um pouco radicais. Agressivas até. Mas a verdade é que hoje em dias assumimos um email ou um celular como um instrumento de trabalho. Pois são mas lembre-se: divida tudo em blocos e veja a diferença.

EMAIL

Pode ser o seu maior aliado mas também o seu maior inimigo se não o utilizar com eficácia. A maior parte das pessoas passa o dia inteiro a ir ao email. Vai seis, sete ou oito vezes no mesmo dia, como se o mundo fosse terminar apenas porque não viu uma determinada mensagem de um cliente. Mas será que é mesmo assim? Será que irá perder tantos trabalhos assim por não ir ver o email naquele momento? Veja agora três passos para começar a perder menos 90% tempo diariamente com o seu email
  • 1º passo – Desligue todos os avisos de recepção de email, seja ele messenger ou outlook. Para resistir à tentação o melhor a fazer é não saber que ela existe. Ver que está constantemente a receber emails podem tenta-lo a ir ver o que se passa. E não diga que vai ver só um, não! A regra é não ler nenhum.
  • 2º passo – Marque determinadas horas do seu dia para ir ao email. Eu faço-o duas vezes: uma à hora do almoço e outra ao final do dia, por volta das dez da noite. E porquê não logo pela manhã? Lembre-se que o importante é produzir, daí é determinante que comece as primeiras horas do seu dia a fazer aquilo que é estritamente necessário. Ver uma mensagem é o suficiente para perder meia-hora. Guarde para momentos que não vai ter que trabalhar depois como o almoço ou a seguir ao jantar.
  • 3º passo – Crie uma resposta automática. Desta forma, os seus cliente e leitores saberão que não devem interrompe-lo desnecessariamente e darão maior valor ao seu tempo.

CELULAR

Como viu no exemplo do email, falei num contato pessoal. É importante que tenha um celular particular e outro de negócio. Para que possa manter o seu pessoal sempre consigo no caso de alguma urgência familiar e o seu de negócios pronto a atender ou não conforme as situações. Trabalhe da seguinte forma: defina algumas horas do dia para se manter contactável por celular. Durante as outras horas deixe ele no silêncio e nem sequer pense nele.
Isto fará com que não diminua a sua produtividade atendendo chamadas que pouco interesse podem ter no momento. Lembras-se que não tem que estar disponível o tempo todo. Concentre-se no essencial, a produção. Quanto ao particular, vou deixa-lo à sua escolha. Eu tenho o meu sempre à mão caso aconteça alguma urgência. Mas cada caso é um caso e se for capaz de o deixar de lado, melhor ainda!

SITES DE REDES SOCIAIS

Muitos chefes impedem os seus funcionários de irem às redes sociais como o Facebook ou o Twitter. Eu sou contra isso. Elas são uma interrupção, uma forma de o nosso cérebro aliviar a cabeça de ideias para depois voltar mais produtivo. Mas as redes sociais são mesmo isso: uma distração! Ou seja, só deve utilizá-las quando está no seu tempo de descanso.
Muitos pensam “vou só ver aquela mensagem” ou “vou só colocar umas fotos novas”. Esqueça. Lembra-se do que lhe falei sobre o sono? Se foi visitar o Facebook enquanto estava a trabalhar acabou de atender uma chamada de celular e interromper o seu sono. Vai ter que reiniciar tudo outra vez. Sou fã das redes sociais confesso. Mas aproveito as minhas horas livres para visitá-las. Nada mais que isso.



CORREIO

Se trabalhar com venda de produtos, o mais habitual é que todos os dias tenha que visitar os correios da sua cidade. Quantas vezes o faz? Aí está outra forma de interromper a sua produtividade. Em primeiro lugar, talvez seja melhor verificar se tem mesmo a necessidade de ir lá todos os dias. Não o poderá fazer apenas dia sim dia não? Os seus clientes perderiam muito com isso?
Se é mesmo obrigado a ir lá diariamente, estude a opção de delegar essa tarefa. Veja os custos que lhe podem causar e confira se não ganharia mais se estivesse a produzir durante esse tempo. Peça a um amigo seu que está desempregado para fazer esse trabalho por você por exemplo. Ganharia ele e ganharia você que ficaria com mais tempo para se dedicar ao seu negócio.


REUNIÕES

Detesto reuniões, sempre detestei. Acho que não faz sentido estarem dez pessoas sentadas numa mesa, a ouvir apenas uma pessoa falar. Já pensou que naquele momento são dez pessoas que não estão produzindo? Se a reunião durar uma hora, são dez horas de trabalho que estão a ser perdidas! O mais certo é que alguns clientes queiram marcar reuniões com você para falar sobre os produtos deles.Contudo, vou lhe dar algumas dicas para evitar perder muito tempo com estas situações:
  • Veja se o assunto que vão falar não pode ser tratado por email ou telefone. Se poder faça-o através desses meios
  • Caso não possa, diga para lhe enviarem antecipadamente os assuntos a serem tratados. Permite  que você chegue preparado e que a reunião aconteça de um modo mais rápido
  • Defina uma hora para terminar. Geralmente as reuniões bem organizadas não demoram mais do que quinze minutos. O problema é que as pessoas destraem e acabam por esquecer do essencial, demorando horas no que poderia ser feito em minutos

COMO TEM DIVIDIDO O SEU DIA EM BLOCOS?

A lista que referi acima pode muito bem ser responsável por perder várias horas do seu dia. Com as dicas que lhe dei, poderá transformar esse tempo em minutos, aumentando largamente a sua capacidade de produção. É determinante dividi-los em blocos, para que não perca muito tempo a iniciar essas tarefas. Se ainda não o fez está na hora de o fazer. Experimente.

Estratégias para conseguir concluir todos os seus objetivos profissionais até final do ano


Quais são os teus objetivos profissionais para o próximo ano?

DEFINA O QUE AINDA PODE FAZER

Ao fazer uma análise à sua produtividade em 2012, é normal que encontre alguns objetivos que são impossíveis de concluir, outros que podem ser terminados e alguns que podem ser começados a ser construídos este ano e concluídos no próximo. Fazer esta distinção é importante, pois permite criar uma imagem clara daquilo que queremos atingir. Analisemos os três tipos de objetivos:
  • Os impossíveis de concluir: Estes são aqueles que, se não forem terminados até final do ano, não devem ser continuados. Estes devem ser completamente eliminados da sua mente. Isto porque se ficar pensando neles, irá perder tempo desnecessário, podendo utilizá-lo para terminar os objetivos que ainda são possíveis de concretizar. Entenda que é normal não conseguir fazer tudo o que pretende e irá se sentir um pouco melhor.
  • Os que podem ser começados este ano e terminados no próximo: Existem objetivos que, apesar de não poderem ser concluídos este ano, podem ser terminados no próximo. São metas intemporáis, que não têm propriamente uma data para serem concluídas.
  • Os que ainda são possíveis de concluir: É nestes que se deve focar. Tente perceber quais são os que podem ser feitos em algumas semanas e tente encaixá-los no seu dia normal de trabalho. É um pequeno esforço, mas que no “balanço final” do ano pode fazer a diferença.

COMO COMEÇAR?

Em primeiro lugar, é importante definir os objetivos profissionais que poderá concluir até ao final do ano. Faça uma pequena lista com dez itens que ainda possam ser feitos. Depois, comece por um. Isso mesmo apenas um e não mais que um. O que queremos neste momento é simplificar, pois lembre-se que tem apenas 25 dias para trabalhar nestas metas. Conforme forem sendo terminados, vá riscando da sua lista. Não precisa obrigatoriamente de terminar os dez, eles servem apenas como guia. Os que conseguir, tudo bem. Os que não foram terminados, foi mesmo porque tinha um espaço de tempo demasiado curto.
Um dos maiores erros para quem tenta definir objetivos é o fato de apenas ter isso em mente, mas não saber os passos para chegar lá. Para facilitar, vou lhes dar um exemplo. Imagine que quer criar o seu próprio negócio, tendo a sua independência financeira, trabalhando sem chefe ou podendo estar produzindo apartir de casa. Você, no fundo, sabe onde quer chegar, mas isso não é suficiente. Tem de saber o caminho que é necessário para chegar lá, descobrindo como vai fazer para conseguir clientes, ter produtos inovadores ou conseguir os rendimentos que deseja.
É necessário definir todos os passos para que no final consiga atingir a sua meta. E isso você deve fazer até final do ano. Quando descobrir aquilo que pretende, defina o que deve fazer diariamente para conseguir chegar a essa meta.

CARACTERÍSTICAS DOS OBJETIVOS PROFISSIONAIS

Quando pensamos em metas, é preciso que se consiga fazê-lo de maneira correta. Muitas pessoas pecam na altura de definir objetivos porque simplesmente não sabem como fazê-lo. “Eu queria ser isto” ou “eu pretendia ser aquilo” são normalmente as frases que mais ouvimos das pessoas sonhadoras, que sonham todos os dias em ser tudo mas no final acabam por ser nada. Passar desse pensamento vago para algo prático é fundamental. Veja alguns cuidados que deve ter:
  • Têm que ser mensuráveis: As suas metas necessitam de ser quantificáveis. Quanto quer ganhar, quantas páginas quer escrever ou quantos sites quer terminar. Ter números ajuda-lhe a dar uma visão clara de como você está indo e onde quer chegar
  • Defina um timing para os cumprir: Apesar de ter até final do ano para o fazer, com certeza alguns passos terão que ser concluídos antes para que possa avançar para o seguinte. Coloque timings bem definidos para cada etapa
  • Foque-se num da cada vez: Ter muitas ideias de negócio não é bom, é pessimo! Isto porque baralha o nosso pensamento, tirando-nos o foco. Concentre num de cada vez e faça as coisas passo a passo
  • Seja detalhado: Quanto mais detalhes der ao seu objetivo, melhor. Isso ajuda a que acreditemos mais no nosso caminho
  • Escreva num papel: Não vai acontecer um milagre por escrever o seu objetivo num papel, mas efetivamente ajuda a que ele seja concluído. Passar da cabeça para o papel é o primeiro passo
  • Escreva no presente: O modo como escreve o seu objetivo ajuda a que acredite mais nele. Isto porque se escrever no passado, estará a dar uma mensagem duvidosa para o seu cérebro. “Eu quero” ou “Eu acredito” são inícios de frase bem mais motivadores
  • Torne essa meta parte do seu dia-a-dia: Quanto mais se focar no que quer, mais facilmente conseguirá chegar lá. Para isso, torne a sua meta algo da sua rotina diária, retirando tudo o que seja menos importante para alterar as suas metas deste ano, como por exemplo ver televisão ou ficar vendo aquele jogo de futebol.

JÁ DEFINI AS MINHAS METAS E AGORA?

Proponho-lhe que se foque apenas nesse objetivo. Faça o sacrifício para diminuir saídas à noite ou ir para o café com os amigos. Uma das coisas que faço para me relembrar constantemente que tenho esse objetivo é escrever num papel e colocá-lo na parede da sala. Sei que estéticamente pode não parecer muito prático, mas a verdade é que essa forma de me relembrar constantemente, acabando por ativar o meu cérebro para essa meta mesmo que eu não queira. Quando começo a vaguear demasiadas horas na internet, basta olhar o papel para que algo me relembre dessa tarefa, criando um sentimento de “culpa” por estar perdendo tempo com algo inútil, em vez de ir em direcção àquilo que pretendo.
Uma das técnicas que o pode ajudar é escolher o que vai fazer em cada dia para essa meta. Imagine que quer escrever um ebook gratuito com 100 páginas. Apesar de parecer uma meta demasiado ambiciosa, se dividir o ebook por 25 dias, verá que terá 4 páginas para escrever todos os dias. Parece mais fácil agora? Dividir em parcelas as nossas metas ajuda-nos a dar uma visão mais clara e simples do que queremos.


DÊ UMA RECOMPENSA

Todos nós trabalhamos para os objetivos com uma recompensa em mente. Seja ela para nos sentirmos realizados, comprar um carro ou apenas ganharmos mais algum dinheiro. Não se sinta mal por isso, pois afinal a recompensa pode ser a sua principal motivação para seguir em frente. Por isso, no final deixe a sua recompensa chegar com toda a naturalidade. Afinal de contas, você trabalhou para a merecer!

PARTILHE OS SEUS OBJETIVOS COM OS OUTROS!

Como referi acima, é importante que escreve em algum local quais as suas metas, tornando aquilo que quer mais claro na sua cabeça. Por isso, convido todos a partilharem o que querem até final do ano. É um pequeno gesto, mas que pode fazer toda a diferença para os próximos 25 dias!
‎”Em qualquer momento da decisão, a melhor coisa que você pode fazer é a coisa certa, a próxima melhor coisa é a coisa errada, e a pior coisa que você pode fazer é nada.” (Teddy Roosevelt)
 Luciano Larrossa

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Como aceitar as criticas de forma positiva


Tudo o que você fizer será visto por outras pessoas e por isso, possível de ser elogiado ou criticado. Quando a primeira situação acontece, sentimo-nos motivados e prontos para trabalhar horas a fio, pensando que estamos num bom caminho. O problema é quando a situação contrária surge. Se algum cliente critica o nosso trabalho, a tendência é responder mal ou ficar sem vontade de produzir durante o resto do dia. Estas são atitudes que você pode considerar como normais, visto que grande parte das pessoas têm dificuldade em lidar com uma apreciação negativa sobre o seu trabalho.
Contudo, se quiser crescer, torna-se determinante saber lidar de um modo eficaz com situações como estas. Poderemos até considerar estes momentos como um desafio à nossa paciência e capacidade de argumentação. Pelo que observo no dia-a-dia, a principal tendência das pessoas é tentarem encontrar argumentos até provarem que a pessoa que os criticou está errada. Às vezes isso tem toda a lógica de ser feito, mas torna-se um problema quando pensamos que todas as situações em que somos criticados devem ser rebatidas. Por isso, hoje deixo-lhe sete pequenos passos que deve seguir para conseguir aceitar as críticas de um modo mais positivo.

1. PERCEBA QUE AS CRÍTICAS PODEM AJUDÁ-LO A CRESCER

O primeiro ponto que deve ter em mente é que as críticas nem sempre servem para nos desmoralizar. Temos tendência em pensar que a pessoa que nos criticou pretende o nosso insucesso, quando na verdade ela pode até estar pretendendo o contrário. Os comentários que recebo aqui no blog nem sempre são positivos. Alguns são sem fundamento, enquanto outros a razão está do lado do leitor. É preciso separar os comentários que são feitos apenas para criticar, dos outros que são escritos para melhorarem a nossa performance. São estes últimos que podem permitir o nosso crescimento enquanto profissionais.
Depois de ser feita essa separação, é necessário começarmos a entender que poderemos transformar a crítica em algo positivo para o crescimento pessoal. O problema é que à medida que vamos crescendo, vamos perdendo essa capacidade. Passamos a achar que já sabemos tudo sobre determinada área ou que já ninguém nos pode ensinar alguma coisa, quando isso de fato não é verdade. Um dos segredos das pessoas de sucesso é terem a humildade para saberem que a evolução é constante. Por isso, comece desde cedo a ver as críticas como uma forma de evoluir no seu trabalho.

2. ENTENDA QUE ISSO FAZ PARTE DO DIA-A-DIA

Outro dos pontos que você deve ter em mente desde o início é que as críticas vão fazer sempre parte do seu trabalho. Por mais que produza e aumente a qualidade do seu serviço, as críticas acabam sempre por surgir. Aceitar isso vai ajudá-lo, ao longo do tempo, a deixar de se sentir desmotivado quando é criticado. Todas as profissões têm os seus pontos negativos. O mais importante é aprender a lidar com elas.
Uma das lições mais valiosas que o tênis me ensinou foi exatamente essa. No início da minha carreira, o vento era uma coisa que me incomodava muito em todas as partidas. Num dia mais cinzento, lá estava o vento empurrando a bola de um lado para o outro, dificultando o meu jogo. Devido à minha inexperiência, a minha primeira atitude era sempre reclamar por o vento prejudicar o meu jogo. Com isso, perdia cada vez mais pontos e acabava me desconcentrando.
Com o passar do tempo, fui começando a entender que o vento fazia parte do jogo e não tinha como evitá-lo. Não valia a pena me stressar por um fator que eu não conseguia controlar. Por isso, passei a aproveitar o vento a meu favor. Enquanto os outros ficavam reclamando, eu me mantinha concentrado e procurava soluções para ultrapassar essa dificuldade. A mesma atitude você deve ter com as críticas. Perceba que elas fazem parte do seu dia-a-dia e que dificilmente você vai conseguir controlá-las. Então, tente utilizá-las a seu favor. Enquanto outros se stressam por serem criticados, tente tirar conclusões construtivas da opinião das outras pessoas.

3. SEGURE A SUA PRIMEIRA REAÇÃO

Quando somos criticados, o mais normal é tentarmos rebater as críticas de um modo energético. Afinal de contas, sempre demos o melhor pelo nosso trabalho e qualquer avaliação negativa torna-se injusta. Infelizmente, nem sempre é assim. Passar horas a fio para escrever um texto e mais tarde receber uma crítica, são coisas que acontecem no meu dia-a-dia. Enquanto blogueiro, cabe-me a mim compreender que por mais horas que eu passe em frente ao computador, isso não é sinónimo de agradar a todas as pessoas. Posso cometer erros na escrita ou o artigo sair desinteressante.
Uma das técnicas que utilizo para interiorizar de forma mais efetiva as críticas é conter a minha primeira reação. Se não gostei do que li, não respondo nesse momento. Deixo para o fazer na hora seguinte ou para o outro dia. Desta forma, consigo interiorizar melhor o que me foi dito e terei mais tempo para analisar a situação. Isto porque a nossa primeira reação será sempre muito mais emocional do que racional, aumentando as probabilidades deste problemas gerar outro ainda maior.
Compreende que pessoalmente seja mais complicado conseguir lidar com a situação. Afinal de contas, a pessoa está à sua frente e você necessita de lhe dar uma resposta, enquanto que no computador pode demorar o tempo que quiser. Contudo, tente sempre contar até dez ou falar respirar fundo. Lembre–se: a primeira resposta que lhe vem à cabeça muitas vezes não é a mais correta.

4. TENTE PERCEBER PORQUE FOI CRITICADO

Por pior que seja a crítica, é importante tentarmos perceber o porquê de ela ter acontecido. Ao fazer esta análise, ficamos a ver a situação através do ponto de vista do cliente, tornando mais simples o processo de aprendizagem. Se jamais tentarmos ter a mesma visão do crítico, teremos maiores dificuldades em admitir que a culpa possa ser, efetivamente, nossa.

5. AGRADEÇA A CRÍTICA

Mesmo que a intenção da pessoa seja de ofender ou apenas desmoralizá-lo, agradeça o comentário. Se não responder, poderá passar uma imagem arrogante da sua pessoa. Agradecer pode ser uma excelente resposta inicial, e um bom princípio para analisar a crítica em si. Quando uma pessoa crítica, tudo o que menos espera de seguida é um “obrigado”, especialmente se o objetivo foi atingi-lo de forma negativa.

6. TENTE APRENDER COM A SITUAÇÃO

Os momentos negativos, são aqueles que nos permitem aprender mais. Por isso que refiro tantas vezes aqui no blog: não se entusiasme demasiado com o sucesso e produza mais em períodos negativos. Fazendo mais uma vez o paralelismo com o ténis, foi nas derrotas em que eu consegui tirar as minhas maiores lições, visualizando mais facilmente onde precisava de evoluir. Uma crítica é sem dúvida um momento negativo para o seu negócio. Vejamos algumas das situações que podem acontecer:
  • Foi criticado por não entregar a tempo o projeto? Tente ser mais organizado
  • O cliente disse que o seu trabalho não tinha qualidade? Estude mais
  • Não gostou da sua primeira proposta? Esforce-se mais na altura de entregar o primeiro trabalho
  • A tradução estava com erros? Verifique o texto antes de entregar
Quando temos um problema, existem duas formas de lidar com ele: encontrar uma solução ou deixarmo-nos afetar. E as críticas são claramente um problema, mas que você deve ver como uma forma de crescimento. Em tudo o que for criticado, tente evoluir nessa área. Verá que as críticas irão diminuir consideravelmente.

7. TENTE “SAIR POR CIMA” DA SITUAÇÃO

Responder de forma emocional pode trazer várias prejuízos. É como aquele jogador de futebol que agride um adversário apenas porque ele o provocou. Quem fica mal visto? O jogador que agrediu e posteriormente foi expulso. O outro fica dentro de campo, ajudando a sua equipa a tentar ganhar o jogo. Você necessita de ser racional neste género de situação. Começar uma guerra com o cliente pode não ser benéfico para si. Imagine que ele agarra num dos seus emails e coloca uma imagem no Facebook? Por mais razão que você tenha, as outras pessoas não vão acreditar em você.
Preocupe-se em não dar motivos para ser julgado. Foi criticado de forma incorrecta? Não há problema. Pensa na situação e mais tarde responda educadamente. O cliente foi mal educado consigo? Mantenha o seu nível de educação e siga os seus princípios.

“O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica” (Norman Vincent)

E VOCÊ, TEM DIFICULDADES EM ACEITAR AS CRÍTICAS?

As críticas podem ser algo extremamente injusto. Por vezes, mesmo sem qualquer culpa, somos julgados por outros um público. Tente compreende que você pouco pode fazer nessas situações. Por vezes o problema é mesmo de quem está criticando. Existem pessoas que gostam de falar mal apenas por falar. Mas como você não pode controlar o que fazem os outros, limita-se a fazer o seu papel.
E você, como lida com as críticas? Tem conseguido manter a calma ou é impulsivo?

Sucesso e boas vendas.

 Luciano Larrossa

Aprenda como melhorar seu desempenho no trabalho


Trabalhar nunca será tão divertido e prazeroso quanto qualquer outra coisa que você possa fazer no seu tempo livre. Mas nem por isso precisa ser um sacrifício. Enquanto estiver no trabalho dê o melhor de si e aproveite o máximo possível, assim você vai se sentir mais satisfeito com os resultados. Confira a lista de dicas surpreendentes (e algumas aleatórias) publicada pela revista Cosmopolitan para mudar sua rotina e garantir uma boa performance profissional:

1. Marque suas férias Pode parecer contraditório, mas estudos mostram que antes das férias as pessoas sentem uma dose extra de alegria. E quando você está feliz trabalha melhor. Então, agende algumas pequenas viagens e para curtir essas boas vibrações.

2. Use franja
Oito por cento do tempo que você olha para alguém está olhando para seus olhos. Por isso, segundo especialistas, cabelos que caem sobre os olhos não são bem vistos pelos chefes, que muitas vezes encaram isso como se você estivesse querendo esconder algo ou tentando ser sedutora, o que não é exatamente profissional. A solução? Opte por uma franja que chame atenção para seu rosto sem esconder seus belos olhos.

3. Use filtro solar
Especialistas apontam que uma pele de cor alaranjada ou muito bronzeada (pouco naturais) pode passar ao seu chefe a impressão de que você é egoísta e fútil. Além disso, não é bom para sua pele. Então, use protetor com fator 15 (pelo menos) diariamente antes de sair de casa.

4. Puxe o saco do (a) chefe
Sim, isso parece irritante, mas uma pesquisa publicada no Journal of Management Studies descobriu que quem se envolve mais e até bajula tem mais chances de subir na carreira – e se sente mais feliz durante esse processo. Porém, não seja falsa, pois seu/sua chefe vai perceber se não estiver sendo sincera. Comece tentando elogiar uma peça de roupa um dia, isso fará bem a sua carreira e sua saúde.

5. Use camisinha
Aleatório, não? Mas de acordo com um estudo da Universidade Maastricht, na Holanda, as pessoas são mais preocupadas com sua saúde sexual na segunda-feira do que em qualquer dia da semana. Isso acontece porque sextas e sábados são os dias mais propensos para fazer sexo... e possivelmente contrair alguma DST. Portanto, use camisinha e garanta um desempenho melhor no seu trabalho na segunda-feira de manhã.

6. Recorra ao Youtube
Pesquisas mostram que quando as pessoas estão de bom humor a performance no trabalho melhora. Então, quando você está prestes a soltar os cachorros nos colegas veja um vídeo rápido e engraçado. Depois disso você voltará ao trabalho com um novo estado de espírito.

7. Levante o bumbum da cadeira
Um novo estudo publicado no Journal of Occupational and Enviromental Medicine apontou que se exercitar durante o expediente aumenta a produtividade. Se você não puder dar um pulinho na academia durante o horário do almoço, basta dar uma caminhada de 15 minutos. Você vai voltar para o trabalho com mais energia e pronta para encarar os desafios do resto do dia.

8. Seja política
Isso pode parecer chatice, mas de acordo com uma pesquisa realizada pela empresa internacional de recursos humanos Robert Half, quase 60% acham que se envolver com a política do escritório é necessário para chegar a tão sonhada promoção. Então, seja simpática e agradável com todo mundo e guarde as criticas para quando chegar em casa.

9. Seja multitarefas
Se você consegue checar seu e-mail enquanto fala com seu namorado e passa batom, significa que também terá essa habilidade no trabalho. Um estudo publicado no jornal Human Performance descobriu que pessoas que são capazes de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo são menos propensas a surtarem quando tem muitas tarefas no trabalho também.

10. Agradeça
Um novo estudo da USC Marshall School of Business atestou que dizer “obrigada” depois que o chefe dá um feedback automaticamente o faz acreditar que você é mais inteligente e competente.


08 passos para entrar com o pé direito no novo emprego



Entrar com o pé direito. Na verdade, é preciso mais do que o pé para garantir uma boa impressão nos colegas e superiores na nova casa.

Quais são as principais posturas e atitudes que devem ser mantidas no primeiro dia de trabalho.

1) Mantenha o sorriso no rosto.
2) Demonstre interesse pelas pessoas e pelas coisas.
3) Demonstre ser uma pessoa acessível a todos, independentemente do profissional trabalhar diretamente com você.
4) Não faça pré-julgamentos. Mesmo que não comente com ninguém, esses pensamentos podem colaborar para determinar sua postura em relação aos colegas e chefes e podem estar equivocados.
5) Não saia contando aspectos da sua vida nem fale muito sobre você. E mantenha essa postura nas primeiras semanas no novo trabalho.
6) Prefira escutar a falar e observe o ambiente, como as pessoas se comportam.
7) Mantenha-se mais reservado mesmo se já conhecer pessoas da equipe. Isso geralmente deixa o profissional mais à vontade e propicia gafes.
8) Não se atrase em hipótese alguma. Chegue com uma boa folga, para se preparar para a nova empreitada de forma tranquila.

Michelle Achkar

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Eu me demito!

Seja qual for sua profissão ou sua posição na empresa, pedir demissão já deve ter passado pela sua cabeça.
Pode soar como um caminho para livrar-se dos problemas de maneira rápida e eficiente sem prejudicar sua imagem, porque foi você que pediu demissão ao invés de ter sido demitido. Se você pensa assim, você está enganado!
Toda e qualquer profissão (ou emprego) têm seus momentos difíceis e isto faz parte de um ciclo natural que é vivenciado em todos os lugares. Apesar de parecer o mais fácil e prático, pedir demissão impulsivamente pode ser uma das piores decisões de carreira para um profissional.
Se você está pensando em pedir demissão, atente para os seguintes pontos:
1. Você tirou férias recentemente? Se não, considere fazê-lo antes de pedir demissão, você pode estar cansado
2. Você quer um aumento salarial e ele lhe foi negado? É um motivo justo. Mas é importante você entender profundamente porque o aumento lhe foi negado. Será que você conseguirá este aumento desejado em outra empresa? E se sim, será que você está tomando uma decisão de carreira correta ou apenas conseguindo um aumento no curto prazo?
3. Você não aguenta mais seu chefe? É um outro bom motivo. Mas lembre-se que chefes difíceis também são uma excelente fonte de aprendizado. Você já aprendeu tudo o que podia com ele? Se sim, você já considerou em mudar de área na mesma empresa e trabalhar com outro gestor?
Lembre-se, resiliência é uma competência cada vez mais valorizada pelas empresas. Resiliência não é só ser mártir e aguentar a pressão sem se posicionar, mas é encarar as dificuldades de maneiras diferentes extraindo delas aprendizado. Pedir demissão impulsivamente pode mostrar uma imaturidade de sua parte e atrapalhar sua carreira no longo prazo.
Carreira não é só momento, é estratégia. Se a sua demissão faz parte de sua estratégia, excelente, você está no caminho certo. Se você ainda não sabe qual é a sua estratégia de carreira, cuidado. Uma demissão de seu atual emprego poderá dificultar seu planos futuros e colocar em risco uma carreira brilhante.
Sucesso e boas Vendas.

Marcelo Cuellar

Quanto tempo permancer em uma mesma empresa?

Há algumas décadas, a idéia de ficar por um longo período na mesma empresa – às vezes a vida profissional inteira – era vista comumente como um bom sinal. Imperava a idéia de que as empresas eram as responsáveis pela carreira dos profissionais.
Isto mudou. Agora todos sabemos que quando se fala em carreira, cada um deve cuidar e administrar a sua visando maximizar os resultados desta trajetória.
Até aí nenhum problema, certo? Mais ou menos. Acho que esta “responsabilidade” de cuidar da sua carreira sem o “apoio” de ninguém gerou tanta ansiedade em alguns profissionais que surgiu uma geração de “pula-pulas” com currículos picados e períodos médios de 1-2 anos em cada empresa. E isto também não é bom.
Então qual seria o tempo ideal para ficarmos em cada empresa?
Para mim, discutir unicamente o tempo de cada período nos empregos é tão absurdo quanto discutir se um filme é bom ou não baseado em sua duração. Quando alguém lhe indica um filme espetacular para assistir você pergunta a duração? Há ótimos filmes de mais de 4 horas e excelentes curtas de 16 minutos. O que importa de verdade? O que leva você a indicar o filme? Obviamente é o que o filme agrega, a mensagem que ele te traz e como ele impacta os espectadores que o vêem.
Com as carreiras podemos utilizar a mesma analogia. Há carreiras de 10 anos em uma mesma empresa composta de vários projetos de 1 a 2 anos muito bem conduzidos; ao mesmo tempo, existem outros profissionais que ficam 18 meses em uma empresa também obtendo muito êxito.
O importante sim é verificar se o ciclo de carreira foi fechado em cada posição ocupada. Um ciclo de carreira fechado significa colher os aprendizados completos de cada etapa. De maneira simples eu diria que um ciclo completo passa por 3 fases:
1) Sucesso inicial ou “Sorte de Principiante”;
2) Ciclo de provaçoes ou “Ciclo dos Perrengues”;
3) Comprovação do sucesso (quando você acerta o eixo das coisas e mostra do que é capaz)
Aí sim você cumpriu um ciclo completo!!
Você não precisa sair da empresa após cada ciclo completo, mas sair no meio de um ciclo não é bacana.
E como saber ao certo em qual momento do ciclo você se encontra? Não é muito fácil mesmo, mas segue uma dica: ao refletir sobre uma nova oportunidade profissional, pense no que de fato o faz permanecer ou não em seu emprego atual.
Se for só pelas dificuldades que parecem não ter fim, lembre-se de que você pode estar passando pelo “Ciclo dos Perrengues”. Se você achar que a execução do seu plano parece impossível, você pode estar vivendo a última fase do ciclo, que é mostrar do que você é realmente capaz.
Por isso esta refexão é válida, pois ela tira o imediatismo e a emoção dos seus fatores de decisão. Com esta reflexão você passará a conhecer seus motivadores e as “respostas” que você mesmo busca em sua carreira. E com certeza há uma posição ideal para TODO tipo de perfil no mercado.
O período ideal para se ficar em uma empresa é aquele no qual você terá desenvolvimento contínuo, irá alcançar seus objetivos e o mais importante será feliz no trabalho. Se isto ocorrerá em 1 ou 16 anos, isto dependerá do ciclo de carreira de cada um.
Sucesso e boas Vendas!

Marcelo Cuellar

Pessoas não deixam empresas, deixam gestores

Mercado aquecido, volta à guerra por talentos e também a busca desesperada de ferramentas, metodologias e ações de curto prazo que (acreditamos) garantirão a tão desejada retenção de talentos.
Estas metodologias e ações existem e de fato apresentam certo resultado. Mas acredito que se estas ações forem pontuais e isoladas há o risco delas terem um efeito “band aid” que não resolve o problema de fato.
Um exemplo disto é quando uma organização “retém” seus profissionais cobrindo a oferta financeira feita pela concorrência. O efeito “band aid” pode trazer um alívio momentâneo mas também pode esconder alguns sintomas que serão sentidos mais tarde, como uma estrutura de cargos e salários com problemas de equidade interna ou ainda reforçar culturalmente que esta é a única maneira que os profissionais na empresa recebem aumento.
Para alcançar a retenção de talentos, acredito eu, é preciso um conjunto de ações que serão desenvolvidas e talvez orquestradas pela área de Recursos Humanos, porém não serão de execução desta área.
As pessoas não deixam empresas, deixam gestores. Só o gestor tem a possibilidade de conhecer os anseios e motivações de seu time. E isto nem sempre se refere unicamente ao gestor imediato. Olhar a gestão (ou a falta dela) dois ou até três níveis acima é perfeitamente normal. E esta avaliação também afeta a retenção de talentos.
Culpar o RH pela não retenção dos profissionais é como o técnico do time de futebol culpar o fabricante da chuteira porque perdeu o campeonato. A área de RH só cria as ferramentas e ensina a utilizá-las. Quem tem que colocá-las em prática são os gestores.
Se o diferencial de uma empresa para outra não for a gestão ou fatores ligados à qualidade dela, então podemos partir para uma premissa de que todas as empresas são muito parecidas e o que muda de uma para outra é o salário. E se isto fosse verdade caberia aos profissionais única e exclusivamente ir atrás do salário mais alto.
Encontro por todos os lados profissionais altamente engajados que não pestanejam ao recusarem uma nova oferta de trabalho, independentemente do salário oferecido. A justificativa para isto geralmente está intimamente ligada à gestão.
Mas é importante lembrar também que fazer gestão requer tempo e investimento em planejamento. Se os gestores forem única e exclusivamente cobrados e remunerados pelo atingimento das metas de curto prazo e gestão não for uma ação reconhecida como importante e vital na avaliação destes gestores, a organização desenvolverá apenas ótimos executores de metas não profissionais inspiradores que retém seus profissionais.
Gestão não é fácil de fazer, nem de mensurar e também não aparece nos resultados de curto prazo, mas é a única chave-mestra para reter os profissionais.

Marcelo Cuellar


Férias: você precisa.


Acabo de voltar de férias. O senso comum diz que férias são sempre bem-vindas e é verdade.
Há, porém, uma idéia cada vez mais perpetuada – principalmente no meio executivo – de que é impossível tirar férias. Posso dizer que também compartilho da mesma angústia. O “medo” começa a bater na semana pré-férias e no dia que antecede a sua saída, às vezes chegamos a nos arrepender, não é?
Logicamente que é importante programar-se ao máximo antes de sair de férias, mas também tão importante é saber que tirar férias não é um luxo e nem um sinônimo de que você quer moleza.
Sempre digo que é preciso parar para “afiar o machado”. É uma analogia que gosto bastante. Imagine que há um lenhador que precisa fazer das grandes toras de madeira lenha. É um trabalho árduo, ele sabe que o resultado em pilhas de lenha só depende dele, e se ele parar para fazer qualquer coisa, sua produtividade vai cair.

Conforme seu trabalho se segue, o lenhador percebe que seu machado começa a perder o fio e agora para cortar o mesmo tanto de madeira, é preciso mais esforço. Mas parar agora? Não dá! Então ele emprega mais força e continua o trabalho. E todos nós sabemos qual é o dilema aqui. Qual é a hora certa de parar para afiar o machado? Se o lenhador parar a toda hora, perderá produtividade; mas se também demorar muito para afiar o instrumento, terá que empregar mais força em sua tarefa e a atividade de afiação em si será mais demorada. Aí a perda de produtividade será maior ainda.
No limite há o risco de se inutilizar o machado se ele for utilizado por muito tempo sem fio e com muita força.
E se a analogia pode ser utilizada, posso afirmar que nenhuma empresa quer ter que “buscar novos machados” antes que os “atuais possam ser afiados”.
Por isso pense que parar para descansar é simplesmente parte de sua responsabilidade como profissional.
Mas também não basta só tirar férias, elas têm que ser pra valer. Levar a blackberry e ler seus e-mails a cada mergulho na piscina ou mesmo atender o celular no seu passeio turístico não fará você descansar. Até porque geralmente o cansaço dos executivos não é físico e sim mental.
Por isso programe-se antes de sair, mas uma vez de férias mergulhe de cabeça.
Eu particularmente acredito que uma ótima maneira de “descansar a cabeça” é aproveitar um roteiro onde você possa vivenciar muitas experiências diferentes da sua rotina. Isto porque cada experiência incomum contará como um pequeno marco das suas férias e o acúmulo de experiências muito distintas faz com que você sinta que fez muitas coisas em suas férias e elas “renderam bastante”. Se você simplesmente mantiver uma rotina em casa na cidade onde você trabalha sem ir ao escritório simplesmente, você sentirá que as férias passarão “mais rápidas” e de que você não descansou o suficiente.
Sucesso e boas vendas!

Marcelo Cuellar